A Seleção Brasileira Sub-18 está convocada para a Copa América - da categoria - que acontecerá em Buenos Aires, Argentina, entre os dias 3 e 9 de Junho. A competição vale vaga para o Mundial Sub-19 de 2025.
Sob o comando de Bruno Savignani, 19 atletas foram convocados para os treinos preparatórios. Desses atletas, 12 viajarão para a Argentina para representar a Amarelinha.
Rupers Brasil
há 5 meses
Os 19 pré-convocados do Brasil para a Copa América SUB18 e os meus 12 ideais
Neste artigo, falarei sobre o jogo de cada um dos 19 convocados, seu estilo e comparação!
Antes de iniciarmos, é bom frisar que essa é uma avaliação pessoal sobre cada atleta, apontando suas principais qualidades, curiosidades relevantes e também alguns de seus pontos fracos.
Também é importante que você, leitor, não leve as comparações tão ao pé da letra. Elas estão ali muito mais para dar um embasamento sobre o jogo dos meninos, do que qualquer outra coisa. Com isso dito, podemos prosseguir para as análises!
Jonathan se destaca na Base Brasileira de 2023 com sua velocidade e infiltrações letais, mas precisa melhorar o jogo fora da cesta e reduzir erros devido à alta velocidade.
Kemm brilha como armador organizador na Europa, com defesa sólida e boa visão de jogo. Apesar de limitações no arremesso, evoluiu e está na fase final do Adidas Next Generation 2024 com o time da Adidas.
Matheus Monteiro é um armador inteligente, mestre no pick-and-roll e com ótimo arremesso de 3 pontos, mas não busca jogo físico próximo à cesta como outros.
Jackson é o melhor pontuador da Base Brasileira, explosivo e versátil, mas focado na pontuação individual. Sua altura pode limitar posições na equipe.
Diogo, guard por altura, é intenso no perímetro mas menos armador. Dependente de arremessos, seu jogo pode oscilar.
Otey se destaca como ala criador e bom pontuador, mas precisa melhorar como passador. Potencial para ser o principal pontuador do time.
Thaylor, experiente no NBB 2024, tem talento para jogadas e arremessos, embora não seja armador puro. Seu papel no time ainda precisa ser definido.
Pedrinho, ala agressivo em desenvolvimento na Espanha, destaca-se no perímetro, mas precisa melhorar na distribuição de jogo e consistência nos arremessos.
Zion, do High School americano, é especialista em arremessos de 3 pontos. Alto e ágil, mas defesa e físico ainda em evolução para nível FIBA Sub-18.
Murilo é uma opção ofensiva versátil, com controle de bola e efetividade nos dribles. Precisa ganhar experiência em competições de alto nível para aumentar sua produção.
Vinicius é um ala subestimado, com defesa sólida, atleticismo e arremesso de 3 pontos. Não é de alto volume, mas é um complemento valioso em quadra.
Pastre é um ala versátil e corajoso, agora na Itália, com habilidades únicas no cenário nacional. Seu potencial na Seleção é aguardado com expectativa.
Bório se destaca no perímetro, mas sua versatilidade é notável. Com habilidades de corte e boa leitura, é uma peça importante na defesa e transição, embora seja mais eficiente no spot-up.
Gluck traz profundidade como ala, com movimentação sem bola e jogo de média distância. Sua adaptação é uma novidade na geração atual.
Mathias expandiu seu jogo para o perímetro, podendo ser usado como 5 espaçado. Seu encaixe na seleção exigirá planejamento para não limitar suas habilidades.
Gabriel está em fase de maturação com excelente físico e mobilidade para um pivô. Pode focar na defesa e finalização, enquanto outros lideram ofensivamente.
Isaque, "Baby Shaq", é um pivô old school eficiente no poste baixo, com movimentação surpreendente para sua altura. Seu estilo congestiona o garrafão, limitando a fluidez do jogo.
Guimarães, destaque na High School dos EUA, ainda busca destaque na Seleção. Ele equilibra o jogo interno e externo, sendo versátil no garrafão e espaçando a quadra com confiança nos arremessos de média distância.
Anthony se destaca no Pinheiros com jogo simples mas atlético. A posição de pivô na seleção tem vaga aberta, exceto para Mathias Alessanco.
Não há como terminar esse artigo, após todas essas descrições, sem deixar meus 12 convocados aqui:
Em uma distribuição de minutos semelhante a essa:
A ideia é de uma seleção que valorize - com minutos - seus principais prospectos, mas que esteja aberta a rotacionar e diminuir/aumentar minutagem de acordo com o desempenho.
O encaixe é fundamental para os garotos funcionarem como coletivo, e aí é onde Jamelão, como organizador, e Mathias, como principal arma ofensiva, seriam meus 2 pilares dessa equipe, sendo os atletas com maior volume de posses e “liberdade” ofensiva.
A defesa pode ser o ponto fraco desse 5 inicial, e nesses momentos atletas como Junior Kemm e Vinicius dos Santos seriam de suma importância, pelos instintos defensivos e pressão que impõe no ataque adversário.
E para você, quais são os 12 ideais para essa competição? Como você distribuiria a minutagem entre esses jovens? Daqui ficamos na torcida pelos meninos e na esperança de título e vaga para o Mundial FIBA de 2025!
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