Rupers Brasil

Boletim diário do Basquete Olímpico: Austrália esquenta grupo da morte e Brasil ilude mais uma vez(27/07).

Gu

Guilherme Dobrychtop

@RookiesBr

há 2 meses

Austrália vence Espanha e coloca fogo no grupo da morte

O primeiro jogo do dia foi marcado por um belo confronto entre Austrália e Espanha, no qual a equipe da Oceania saiu vencedora por 92 x 80. Jock Landale e Patty Mills foram os cestinhas da equipe australiana, com 20 e 19 pontos respectivamente. Pelo lado espanhol, Santi Aldama teve uma ótima atuação com 27 pontos, mas não conseguiu evitar a derrota da equipe roja.

Os Opals —  como é chamada a seleção australiana de basquete — já vinham chamando atenção no pré-olímpico com o ótimo desempenho de meia quadra, com Josh Giddey e Dyson Daniels tomando as rédeas da armação. O país, que teve sua melhor participação no basquete olímpico masculino na última edição garantindo o bronze em cima da Eslovênia, tem tudo para surpreender e chegar nas cabeças novamente.

Já pelo lado da Espanha, a atuação de Santi Aldama foi um acalanto para uma equipe que busca recuperar sua identidade após a aposentadoria de grandes nomes, como Marc Gasol e Ricky Rubio. A seleção Roja, que nunca foi campeã olímpica e amargou o segundo lugar em 2012 para Kobe e companhia, busca uma melhor colocação depois do 7º lugar em 2020. Agora, a equipe precisa vencer a Grécia no próximo jogo para se manter viva na competição.

Giannis Antetokounmpo tem atuação histórica, mas Grécia perde para Canadá em jogo acirrado

Após fechar o primeiro tempo com 10 pontos de vantagem, a seleção do Canadá viu Giannis Antetokounmpo liderar uma reação que parecia ser histórica. Mas apesar dos 34 pontos do grego —  que já foi 2x MVP da NBA — , a Grécia não conseguiu virar depois de diminuir a vantagem para 4 pontos no fim do último quarto. 

A equipe canadense, dirigida pelo mais novo técnico do Brooklyn Nets, Jordi Fernández, contou com Shai Gilgeous-Alexander e RJ Barrett liderando o time nos dois lados da quadra; os dois juntos somaram 44 pontos. O sempre icônico Dillon Brooks também foi importante, anotando 3 de 4 bolas de 3 tentadas e sendo importantíssimo na defesa de perímetro da equipe.

Já pelo lado grego, Giannis viu seus companheiros somarem juntos apenas 45 pontos — sendo 17 deles de Kostas Papanikolaou — , apenas 11 a mais do que ele fez sozinho. De qualquer modo, o jogo deixou a impressão de que a seleção grega pode sonhar com voos mais altos, muito por ter conseguido diminuir a vantagem canadense e não ter perdido muito saldo.

Alemanha atropela Japão e abre caminho no grupo B

Já a atual campeã do mundo não tomou conhecimento de Rui Rachimura e cia e atropelou o Japão, vencendo por 20 pontos de diferença e abrindo bom saldo no grupo B.

Franz Wagner foi o melhor jogador da seleção alemã que, além de sua disposição e importância defensiva, anotou 22 pontos. Dennis Schroder anotou um duplo-duplo com 13 pontos e 12 assistências, dominando a armação da equipe e auxiliando Daniel Theis a fazer 18 pontos. 

Pela equipe japonesa, Rui Rachimura e Yuta Watanabe foram os principais nomes, com 20 e 16 pontos respectivamente. 

Brasil começa bem, mas tropeça nas próprias pernas e perde para a anfitriã França

O nosso querido Brasilzão chegou a abrir 15 pontos de vantagem no primeiro tempo, mas esbarrou nas próprias limitações e viu a diferença cair cada vez mais ao longo do jogo. 

Com problema de faltas, Bruno Caboclo ficou pendurado quase o jogo inteiro e terminou a partida zerado. Com isso, a decisão de utilizar Felício como principal pivô impactou na defesa da equipe, que começou o jogo sendo o principal ponto positivo. A queda defensiva, além do fraco poderio ofensivo, foi colocando a equipe francesa no jogo, que viu a sensação Victor Wembanyama anotar 19 pontos, 9 rebotes e 7 stocks (roubos + tocos). 

Além de Wemby, Nic Batum foi o principal responsável por colocar pressão e desestabilizar o ataque brasileiro, que foi uma máquina de turnovers no último período. 

De qualquer maneira, o ponto negativo foi o saldo que caiu de -7 para -12 em poucos segundos, podendo complicar a vida da seleção canarinha na competição, que precisa se organizar melhor contra Alemanha e Japão para conseguir avançar de fase.

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